sábado, 3 de dezembro de 2011

Caldeirão entornado

Infelizmente, ainda não é esta época que vou poder assistir ao vivo aquela mágica tarde de Maio do meu Benfica no Jamor.

Ao longo dos últimos anos, os diversos treinadores do Sport Lisboa e Benfica não têm dado a devida importância à Taça de Portugal e Jorge Jesus não foge à regra (com excepção da temporada passada, em que face ao afastamento prematuro do 1º lugar do Campeonato, naturalmente a Taça ganhou outro relevo).

Embora ao contrário de outros benfiquistas (nos quais se inclui o Juiz do 3º Anel), pense na Liga dos Campeões como uma competição prioritária em relação à Taça de Portugal (uns oitavos de final da "Champions" dão imensuravelmente mais prestígio e dinheiro que ganhar uma final no Jamor), não me parece que, tendo o apuramento garantido e bastando uma vitória contra uma das equipas mais fracas da prova (ainda com zero pontos no nosso grupo) para alcançar o 1º lugar, houvesse necessidade de efectuar tantas poupanças no onze, deixando 5 habituais titulares no banco (com a agravante de termos Luisão, a voz de comando do grupo, afastado por lesão). Não sou treinador de futebol mas porra, não me venham dizer que 5 dias não são suficientes para recuperar fisicamente jogadores de alta competição pagos a peso de ouro!

Já não é a primeira nem a segunda vez que afirmo que sempre que joga o tridente mais forte de meio campo de que há memória no Benfica estamos sempre mais próximos de ganhar os jogos. Pelo contrário, ao deixar Javi e Aimar no banco, Jesus colocou-se claramente a jeito do dissabor que se viria a confirmar, ainda para mais tendo pela frente um adversário perigoso em casa e moralizado com a excelente época que tem vindo a realizar (aqui estou 100% de acordo com o Juiz do 3º Anel).

Tal como elogio Jesus na maioria das vezes (porque de facto desde que é nosso treinador ganhamos a maioria das vezes), cabe-me agora criticar o nosso treinador. Na minha opinião, a derrota de ontem é em grande parte sua responsabilidade, pois não colocou em campo o onze mais forte, retirando à Taça de Portugal a importância que uma instituição como o Benfica lhe deveria ter dado.

Resta-nos esperar que se aprenda com os erros e, já agora, gostava de apelar ao nosso treinador que Javi, Witsel e Aimar joguem sempre que lhes for humanamente possível. Porque com estes três em campo, seremos sempre muito mais fortes!

Força rapazes, levantem a cabeça, ainda há muitas batalhas para conquistar esta época!

Viva o Benfica!
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